A investigação do governo de Omar al-Bashir leva delegados turcos a questionarem outros países em que possíveis genocídios acontecem
Roberta Amazonas
A reunião do Conselho de Segurança, acerca dos problemas que concernem ao continente africano, encontrou impasses ao se colocar em pauta a questão do genocídio ocorrido em 2009 no Sudão. Dentre os representantes presentes, os delegados turcos criticaram a situação do Brasil ao abordarem a investigação, proposta pela delegação norte-americana, do presidente Omar al-Bashir. Segundo os representantes da Turquia, no Brasil há declarações públicas de corrupção e indivíduos são mortos frequentemente e, mesmo assim, não se faz uma investigação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O delegado brasileiro enviado ao Conselho não se pronunciou e o debate prosseguiu com a abordagem das questões humanitárias no Sudão para, posteriormente, os representantes avaliarem os procedimentos de base política. Durante a reunião, os delegados da União Africana, Uganda e Nigéria se reuniram para estabelecer uma postura comum que pregasse a estabilização dos conflitos através de uma intervenção militar. A delegação da União Africana porpôs a realocação das tropas de peacekeeping para as fronteiras do Sudão com Chade, República Centro-Africana e Uganda. Para isso, os representantes norte-americanos sugeriram o envio de dois mil capacetes azuis para os locais em questão.
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