Delegados apresentaram propostas para melhor cumprimento dos objetivos do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares
Larissa Repinaldo e Roberta Amazonas
Hoje, na reunião da 8ª Revisão do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, alguns países mostraram-se a favor da criação de uma nova Agência de Inspeção Internacional de Energia Atômica, devido a declarações feitas ontem pelo representante da AIEA. Eles alegam que a instituição é falha. No entanto, determinadas delegações - dentre elas, EUA e França, e Canadá e Ucrânia com ressalvas - propuseram, em documento ainda a ser submetido, a adesão dos países ao Protocolo Internacional, o que significaria livre acesso da AIEA com curto prazo de aviso prévio para a inspeção do local.
A delegada norte-americana afirmou que a agência é legítima, pois faz parte da ONU, e ainda ressaltou que o representante da AIEA foi equivocado em suas declarações e que ontem mesmo dirigiu um pedido de desculpas à nação dos Estados Unidos. Ao analisarem os documentos provisórios já aprovados, as delegações sugeriram o estabelecimento de prazos para desmantelamento de todo arsenal bélico nuclear pelos países que detém armamento deste tipo, sejam eles signatários ou não do Tratado.
A Ucrânia e os outros Estados africanos participantes defendem a entrada da Namíbia no Tratado, pois esta possui a sexta maior reserva de Urânio do mundo. A França é contrária a essa decisão, pois alega que a utilização desse urânio é suspeita.
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