Delegações debatem a amplitude dos direitos da mulher
Roberta Amazonas
Com a proposta de abordar os direitos da mulher e a liberdade de expressão no mundo islâmico, os representantes enviados ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas questionaram os conceitos de soberania e não intervenção presentes na Carta da ONU. O impasse leva em consideração a laicização dos Estados e a diferença entre fundamentalismo e islamismo, de modo a possibilitarem o desenvolvimento do direito das mulheres dentro dos limites de cada nação, como afirmou a representante de Gana.
O delegado da Índia questionou ainda o porquê da restrição do tema ao mundo islâmico e criticou as posturas de Cuba, da China e dos países latino-americanos que se dizem laicos. Ainda de acordo com o representante indiano, qualquer país tem em sua base constitucional influências diretas da religião predominante. A reunião do ECOSOC permanece na contestação ao extremismo existente na região e ao limite dos ideais de soberania e autonomia dos Estados, de forma a não ocorrer um episódio semelhante ao que ocorreu em Ruanda em 1994, no qual crca de 800 mil pessoas foram mortas.
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